ACS e Enfermeiro da ESF Wilson Brito - Teixeira de Freitas |
A ESF Wilson Brito realizou o Novembro Azul. É nesse mês que
realizamos atividades de Saúde Coletiva voltadas predominantemente para o
público masculino na unidade, em empresas e instituições de ensino. Foram realizados testes rápidos e trabalhados temas de forma holística, como
prevenção de acidentes no trabalho, tuberculose, hanseníase, hepatites virais,
sífilis e HIV dando destaque especial para o diagnóstico precoce do câncer de próstata
pois esse é o mais frequente entre os homens, depois do câncer de pele.
Faixa no semáforo - Novembro azul |
As estimativas apontam 68.220 novos casos em 2018. Esses
valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil
homens, além de provocar mais de 14 mil óbitos. Na presença de sinais e
sintomas, recomenda-se a realização de exames. A doença é confirmada após fazer
a biópsia, que é indicada ao encontrar alguma alteração no exame de sangue
(PSA) ou no toque retal, que somente são prescritos a partir da suspeita de um
caso por um médico especialista.
Para finalizar as atividades desse mês com chave de ouro,
enfermeiro e ACS realizaram exposição de faixa e panfletagem no semáforo do centro
da cidade, estendendo assim o alcance desse projeto por todo o município.
Obrigado a todos!
NOTA:
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a
detecção precoce de um câncer compreende duas diferentes estratégias: uma
destinada ao diagnóstico em pessoas que apresentam sinais iniciais da doença
(diagnóstico precoce) e outra voltada para pessoas sem nenhum sintoma e
aparentemente saudáveis (rastreamento). A decisão do uso do rastreamento do
câncer de próstata por meio da realização de exames de rotina (geralmente toque
retal e dosagem de PSA) em homens sem sinais e sintomas sugestivos de câncer de
próstata, como estratégia de saúde pública, deve se basear em evidências
científicas de qualidade sobre possíveis benefícios e danos associados a essa
intervenção. Por existirem evidências científicas de boa qualidade de que o
rastreamento do câncer de próstata produz mais dano do que benefício, o
Instituto Nacional de Câncer mantém a recomendação de que não se organizem
programas de rastreamento para o câncer da próstata e que homens que demandam
espontaneamente a realização de exames de rastreamento sejam informados por
seus médicos sobre os riscos e provável ausência de benefícios associados a
esta prática.
Rômulo Rangel
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